Bom, venho lendo, assistindo e ouvindo tanta coisa sobre esse tema que resolvi remontar a história, para que todos entendam como era antes, e por que começou a ser diferente o tratamento com ex-ídolos que vêm ao Beira-Rio enfrentar o Inter.
Tudo começa em Maio de 2011, primeiro no dia 23, Fernandão volta ao Gigante com a camisa do São Paulo, é recebido pela torcida com festa, Uh Terror! Fernandão é Matador! entre outras homenagens foram cantadas na torcida.
Pois bem, Fernandão fez gol e o São Paulo venceu o Inter no Beira-Rio. Confira aqui:
http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2010/05/23/fernandao-marca-contra-ex-time-e-sao-paulo-vence-no-beira-rio-2-a-0.jhtm
Logo em seguida, no dia 28, foi a vez do Ceará de Iarley. Outro ídolo eterno da torcida colorada, o querido Pedro Iarley foi recebido com cânticos, aplausos na hora do telão e muita festa. Enquanto os dois times aguardavam o início de partida a torcida gritava Iarley! Iarley! Iarley! Foi então que ele marcou um dos gols, e o Ceará, surpreendentemente, venceu o Inter no Gigante. Confira aqui:
http://esportes.terra.com.br/futebol/internacional/em-reencontro-com-inter-iarley-marca-e-ceara-vence-no-beira-rio,a3b158cdd459a310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
A festa dos ex-colorados seguiu em ritmo de festa Junina, quando em 16 de junho Andrezinho veio a Porto Alegre, também teve cantado seu nome cantado: Ah Ah ah Andrezinho é Popular!
Mais um ex-Colorado com passagem marcante no Beira-Rio comandou o seu time, fez seu primeiro gol com a camisa do Fogão, e deu assistência para o outro e o Inter mais uma vez saiu derrotado dentro de seus domínios. Confira aqui:
http://espn.uol.com.br/noticia/263161_contra-ex-clube-andrezinho-marca-o-1-gol-pelo-botafogo-e-admite-emocao
Em Outubro, outro ícone do Clube, Alex Raphael, de tremenda identificação com o Clube, veio ao Beira Rio para defender as cores de um dos maiores rivais do Internacional, sua foto no telão foi festejada como nos velhos (e atuais) tempos em que o vermelho estava sobre seu corpo. Passava dos 40 min do segundo tempo e o Inter vencia o Corinthians por 1x0, eis que Alex arranca, prepara a bola pro chute potente de esquerda conhecido por nós, leva um carrinho de D'Alessandro, que toma o segundo amarelo e é expulso. Alex prepara a bola, e com a mesma maestria de quem conhecia tão bem os caminhos do Gigante, colocou a bola rasteira pelo lado da barreira sem chance para Muriel, Alex se restringe a apontar o dedo para a torcida preta e branca, e espera pelo abraço dos companheiros. Lá se foram 2 pontos da vitória (quase) garantida, com outro ídolo como algoz.
Confira aqui: http://extra.globo.com/esporte/brasileiro/alex-marca-no-fim-corinthians-arranca-empate-contra-inter-2861668.html
Este ciclo de homenagens e comoções deveria acabar logo, mas eis então que o Fluminense de Abel, Edinho e Rafael Sóbis vem ao Beira Rio em novembro do mesmo ano. Os 3 nomes foram cantados! Ao aparecerem no telão foram tão saudados como os guerreiros de vermelho que iriam ser derrotados naquela tarde. Abel se emociona, Rafael Sóbis faz gol e não comemora, apenas fez o mesmo gesto de unir as mãos como fizera na final contra o Chivas em 2010. Duvida? Confere aqui:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/06-11-2011/internacional-fluminense.html
Eis então que no ano seguinte as torcidas se mobilizaram via redes sociais, a diretoria concordou e abonou a ideia, e a partir de ali não era mais pra se fazer homenagens aos ex-jogadores, pois agora eles estavam do outro lado, e fariam de tudo para nos vencer, como haviam feito no ano anterior.
Por coincidências do destino, o primeiro a sofrer desse novo comportamento da torcida seria ele:
Rafael Sóbis.
Confere aqui: http://placar.abril.com.br/materia/rafael-sobis-diz-que-vai-comemorar-caso-marque-gol-contra-o-inter/
Desde então, o guri de Erechim, cria do Celeiro de Ases, ídolo dos 2 títulos de Libertadores do Inter marcando 3 gols nos 4 jogos das duas finais, passou a achar ruim esse comportamento, passou a fazer piadinhas... Em um programa de Rádio lançou: "E aí Fetter? Já pagou todo o pacote da CVC?". Pacote esse que os colorados pagaram para ver um fiasco inacreditável do qual o próprio Sóbis foi protagonista.
Alguém pode me perguntar como eu sei que a torcida cantou os nomes? Eu estava lá!
Na minha opinião, depois da passagem pelo Fluminense, se tornou um tricolor. E tem se comportado como tal. Inclusive nesse caso eu pergunto: Os colorados pagaram a CVC até o final, e o FluminenC? Quando irá pagar a série B?
Excelente teu blog André...concordo com tua postagem! Abraço!
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