quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Como eu queria não amar o futebol - E a tragédia na Colômbia

Essa madrugada no exato momento em que eu fazia esse post, o avião que levava a delegação da Chapecoense para a Colômbia para disputar a primeira partida das finais da Copa Sulamericana 2016 contra o Clube Atlético Nacional (atual campeão da Libertadores), estava dando voltas nos arredores do aeroporto até que falhas (mecânicas? humanas?) fizeram o avião cair e levar para junto de Deus tantas vidas, jogadores, comissão, jornalistas... (Meu Deus Mário Sérgio por que tu não veio pro Inter no meio do ano?).
O título do post anterior, eu resolvi manter nesse, pois realmente, foi muito difícil pra quem ama o futebol passar o dia de hoje sem deixar escorrer uma lágrima a cada notícia que ia chegando. A cada texto lido, a cada gesto como o do próprio Atlético abrindo mão de jogar as finais e decretar a Chape como campeã do torneio.
O dia foi tão triste quanto rápido. Passou voando.
Mas ao mesmo tempo que a gente via gestos lindos de sensibilidade do Mundo Inteiro, ainda assim a gente conseguiu ver como o ser humano pode ser boçal, inescrupuloso e ridiculamente desumano.
Esse não é o momento de "grenalizar" NADA, absolutamente NADA. Esse é o momento de rever conceitos, de olhar pra esposa/esposo e pros filhos e dizer Te Amo 5x por HORA!
Esse momento nos faz ver que não podemos compactuar com atitudes como essa:

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Sim, 1 torcedor do Inter desejou que o avião do grêmio tivesse caído.
Não vou aqui defender ninguém, mas esse tipo de verme tem em todas as torcidas, em 2010 depois do primeiro jogo da Final da Libertadores, com a vitória de 2x1 lá no México o Inter encaminhou o título, mas essa rivalidade imbecil que supera a insanidade gerou esse tópico no extinto Orkut:


Sim, 1 torcedor do grêmio desejou a queda do avião do Inter (chamados pejorativamente de monkeys - aqui outra falha de caráter irreparável). Frisei o quantitativo 1 torcedor, pois percebe-se que logo abaixo a grande maioria veio criticar a atitude desse boçal.
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Sabemos que esse tipo de exceção não é a regra, mas a vida é assim pra tudo, sempre vai ter "os da pá virada", aqueles que são do contra, que sabem o que é correto, mas mesmo assim fazem errado. E alguns que são dementes mesmo, fazem as coisas erradas por não ter a mínima noção de discernimento.
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Da minha parte, ficaremos rezando por essas famílias e pela recuperação do Alan Ruschel, um dos únicos sobreviventes, cria do Celeiro de Ases, menino sorriso de uma simpatia ímpar o qual tivemos o prazer de conhecer pessoalmente e trocar uma ideia na beira da praia.
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Por fim, ficam as homenagens, fica o legado de um time que se negou a cair de rendimento, foi da série D pra A, e melhorou sua classificação final ano a ano, e estava no ápice da sua História. Chegou tão perto do Éden que resolveu ficar lá.
#ForçaChape #PrayForChapecoense

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